Será assinado nesta sexta-feira (2) o contrato entre a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) e as empresas Construtora Waldemar Polizzi (CWP) e Comim Construtora, que ganharam o processo de licitação para continuar a obra de construção do Hospital Regional, parada desde outubro do ano passado. A assinatura acontecerá na própria unidade, no Bairro São Dimas, Zona Norte, às 16h30. O documento será lavrado pelo prefeito Bruno Siqueira (PMDB), pelo secretário de Obras, Amaury Couri, e por representantes das empresas. Deve estar presente, também, o secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques.
Segundo a Secretaria de Obras, a assinatura do contrato praticamente conclui a etapa de licitação das construtoras responsáveis pela obra, restando poucos trâmites legais para que, ainda em agosto, sejam retomados os trabalhos de construção do hospital. Atualmente com 80% da parte estrutural concluída, o edifício ainda carece de instalações para fornecimento de, por exemplo, água e energia. A secretaria afirma serem estas as partes mais onerosas e demoradas da construção, o que não interferirá no prazo firmado de 18 meses para finalizar o projeto. A PJF tentará inaugurar o Hospital Regional até o fim de 2014, antecipando o prazo em alguns meses.
Uma vez concluída a parte estrutural, será dado início à fase de aquisição de mobília e aparelhagem, o que demandará uma nova licitação para escolher as empresas que fornecerão tais insumos. Para a aquisição, será realizado um estudo para indicar o perfil de atendimento do hospital, o que determinará que aparelhos deverão ser comprados. Este levantamento será conduzido pelas secretarias municipal e estadual de Saúde.
Um importante ganho que a obra deve proporcionar é o início das operações da unidade do Samu, que será instalada na instituição hospitalar. Segundo o secretário de Saúde, José Laerte, esta é uma das prioridades da atuação da PJF ao buscar celeridade para a conclusão do Hospital Regional, uma vez que o Samu contribuirá com a cidade e com a Rede de Urgência e Emergência da Macrorregião Sudeste. "Isto representa um ganho para a saúde do município, pois o Samu vai dispor de melhores instalações para operar, projetadas para recebê-lo. Também haverá ganho em logística, dado o fato de que a unidade da Zona Norte será uma central para o funcionamento das demais, que vão operar por toda a região."
Até hoje já foram investidos R$ 28 milhões na obra, sendo que, após a entrada das novas empresas licitadas, será realizado um investimento de R$ 63 milhões, do Governo do estado, suficientes para finalizar a construção. O reinício dos trabalhos surge num momento em que a saúde preocupa o município, tendo sido decretada situação de emergência no setor devido à falta de insumos no Hospital de Pronto Socorro (HPS).
José Laerte ressalta que a construção de uma nova unidade para o Samu, a conclusão do hospital e a implantação da Rede de Urgência e Emergência são medidas fundamentais para que o problema seja solucionado. "Com a rede de cooperação dos municípios, a operação do Samu por uma central e mais um hospital, tal situação não teria existido. Haverá um ganho substancial na saúde." [luciano falador]
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