Índios saquearam maconha e eletrônicos que estavam dentro de madeira.
Acidente foi entre Nova Laranjeiras e Guaraniaçu, no oeste do PR.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou parte da carga saqueada por índios após acidente que matou 15 pessoas na madrugada desta terça-feira (12) entre Nova Laranjeiras e Guaraniaçu, no oeste do Paraná. Eles saquearam maconha e produtos eletrônicos contrabandeados do Paraguai, que estavam escondidos dentro de toras de madeira. A carga estava dentro do caminhão que se envolveu no acidente.De acordo com os policiais, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) esteve na aldeia Rio das Cobras e pediu para que o cacique devolvesse as mercadorias. Por volta das 12h30 os policiais não souberam precisar a quantidade exata de maconha, mas afirmaram ser aproximadamente 300 quilos.
Entenda como aconteceu o acidente
Quinze pessoas morreram no acidente
(Foto: Radiodifusão Campo Aberto)
A batida ocorreu por volta das 3h na BR-277. Ainda segundo a PRF, o motorista do caminhão perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e bateu de frente com a van, que levava 15 turistas para fazer compras em Foz do Iguaçu, também na região oeste. Quatorze pessoas morreram após a colisão. O condutor do caminhão chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. Dois ocupantes da van sobreviveram e estão internados Hospital Municipal São Vicente de Paulo, em Guarapuava.(Foto: Radiodifusão Campo Aberto)
Segundo um boletim médico divulgado durante a manhã, um deles, de 15 anos, corre risco de morte. O outro ferido tem 25 anos e tem o quadro clínico estável. Os dois deram entrada no pronto-socorro com traumatismo craniano. A pista ficou parcialmente interditada por aproximadamente oito horas, segundo a PRF.
Vítimas
Das 15 vítimas, 14 chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de Cascavel, também no oeste paranaense. Apenas o motorista do caminhão está no IML de Guarapuava. Os corpos estão sendo identificados por meio da impressão digital. De acordo com o médico Joari de Carvalho, até o fim da tarde, todos devem ser identificados. As famílias são da região de Ponta Grossa e de Castro e só devem chegar no fim da tarde na cidade.
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